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Museu Metropolitano de Arte

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Museu Metropolitano de Arte

Mensagem por Oráculo de Delfos Dom Out 09, 2022 12:02 am

Museu Metropolitano de Arte
⁘ Nova York ⁘
Conhecido informalmente como The Met, é um museu de arte localizado na cidade de Nova York, sendo um dos mais visitados museus do planeta. Fundado em 13 de abril de 1870, foi aberto ao público em 20 de fevereiro de 1872. É um dos maiores e mais importantes museus do mundo e abriga uma importante coleção de pintura europeia dos séculos XII-XX e obras da arte antiga (grega, romana, egípcia e assírio-babilónica) e oriental. Estão também expostas nas suas salas pinturas e esculturas de artistas norte-americanos. São muito importantes as secções dedicadas a instrumentos musicais, armas e indumentária.
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Re: Museu Metropolitano de Arte

Mensagem por Alys Fournier Ter Fev 14, 2023 11:47 pm

XX:XX
Museu Metropolitano de Arte
PS02
Parte 1: O Amante Preferido da Minha Mãe {Dia 1 - 13:45 - Próximo à Arena}

Enquanto passava próximo a Arena, seu destino final sendo os estábulos, pois daqui quinze minutos começaria uma aula de equitação, Mirasol observou um estranho homem literalmente vindo do nada ali. O homem, por sua vez, falou para ela se aproximar. - Quem é você? - A garota perguntou. Seria um invasor? Um campista mais velho querendo visitar o acampamento para ter um pouco de nostalgia? Apesar disso, toda a postura dele a fez seguir a ordem, foi praticamente involuntário, como se ela não pudesse negar ou retrucar, porque os olhos daquele homem que mais pareciam chamas eram bem intimidadores. O homem falou que tinha uma missão para ela, se referindo a ela como “loirinha”. Loirinha? Mirasol ficou indignada, mas ainda não conseguia retrucar, apenas ouvir a missão como se ela fosse uma ordem irrevogável. Ela deveria ir para Nova York e buscar a lança preferida dele no Museu Metropolitano de Arte, sendo que ela não deveria chamar atenção no momento do roubo, ou melhor dizendo, resgate. As peças foram se juntando na mente dela… Uma lança preferida, as chamas nos olhos, uma missão. Aquele era o próprio Ares, também muito conhecido como “amante preferido de sua mãe”. Então, era desse cara que Afrodite gostava? Ele tinha uma pinta bem bad boy mesmo… Daqueles que sabe te jogar na parede. Mirasol não podia deixar de pensar que enxergava o potencial num amante como aquele, conseguia entender a sua mãe, porém, não teve encanto por Ares, ele estava dando ordens para ela! Mirasol não gostava de ser mandada daquele jeito. Enfatizando uma última vez para Mirasol ser discreta, praticamente agarrando a blusa dela no processo, ele se foi. - Grosso. - Ela xingou depois dele ir embora, arrumando sua camisa amassada. Por causa daquele ato, Ares tinha perdido todo o potencial na cabeça de Mirasol. Cadê o cavalheirismo ao se falar com uma garota?

Parte 2: Como Não Ser Discreta {Dia 2 - 20:12 - Museu Metropolitano de Arte}

Aquela missão estava sendo nem um pouco glamourosa. Tudo bem, missões são missões, elas dão trabalho mesmo, mas o que pensar quando você está a cerca de três horas e meia em cima de um vaso sanitário dentro do banheiro feminino? Além de ser um tédio, o cheiro também não é nada bom… E não existe o mínimo de classe nisso! Mirasol estava tão indignada que, mentalmente, xingou Ares de tantas formas que nem vale a pena citar. Esperava ela que deuses não lessem pensamentos que não fossem preces. Mirasol tinha chegado ao museu no período da tarde. O local estava cheio de turistas e ela se misturou facilmente com a multidão, conhecendo os vários lugares do museu e também planejando a rota de fuga mais rápida e segura. Foi assim que descobriu que todas as janelas são adornadas com aquelas grades bonitas. Por fora, uma simples decoração… Para um ladrão, um empecilho, pois acaba sendo impossível passar por elas. Só restava a Mirasol sair por uma porta… E a porta que escolheu foi a saída de emergência. Todo local que recebe um número grande de pessoas precisa ter uma saída de emergência e esta precisa estar desobstruída e ser fácil de abrir. Ela duvidava que o vigia noturno do local fechasse as saídas de emergência de alguma forma, até porque, costumam ser portas sem trancas que você só consegue abrir pelo lado de dentro, assim impedindo a ação de ladrões. Quando chegou perto do horário do local fechar, dezessete horas, Misarol colocou-se dentro de um dos boxes do banheiro e ali ficou, esperando as horas passarem. Em um dado momento, o vigia até veio verificar se o banheiro estava vazio, mas deu apenas uma rápida olhada, sequer considerando os boxes. Imagina só, ele faz esse trabalho todos os dias e não deve encontrar nenhuma garota perdida no banheiro após o horário de funcionamento do local. Mirasol não o culpava por sua “negligência”.

Conferindo seu relógio de pulso, perto das vinte horas, ela finalmente saiu daquele box claustrofóbico e olhou-se no espelho. Sua aparência estava completamente diferente. Antes de entrar no museu, pensou ela que o local certamente haveria câmeras. Ela não podia aparecer ali com seu rostinho bonito! Não queria virar uma fugitiva dos Estados Unidos para sempre. Por isso, antes de sair do acampamento, conseguiu uma peruca ruiva com os filhos de Hermes (como eles conseguem tantas coisas inusitadas?). Também usou vários truques de maquiagem para que suas feições parecessem mais adultas e até passou um batom vermelho nos lábios. Uma bela mulher. Ora, não é porque Mirasol está disfarçada que ela precisa assumir uma aparência feia! Sendo assim, desde que entrou no museu, ela já estava com essa nova aparência e, sempre que podia, dava uma retocada na maquiagem para que os contornos mais adultos ficassem evidentes. Ao se olhar no espelho do banheiro, naquele momento, ela gastou alguns minutos para fazer os retoques outra vez. Não tinha problema em fazer aquilo ali, considerando que qualquer estabelecimento com um mínimo de respeito não coloca uma câmera dentro de um banheiro feminino. Após o retoque, Mirasol abriu uma fresta da porta do banheiro e olhou em volta. Ninguém. Ela saiu e a passos silenciosos e começou a caminhar pelo local, aproveitando os espaços escuros por conta da noite e das luzes apagadas. Não preciso dizer que Mirasol não é um gato que consegue enxergar perfeitamente no escuro, então ela levou quase uma hora para alcançar o salão onde ficavam em exposição as armas. No salão, ela foi diretamente para a lança. Era inconfundível, era uma lança grande que ficava em um pedestal aberto. Mais cedo, ela leu as informações da lança e dizia que ela tinha sido recuperada na Grécia em um templo dedicado a Ares. Mas evidências de que aquela era a lança certa, impossível. Honestamente? Mirasol não achou a peça muito bonita, parecia bem desgastada pelo tempo, mas bem… Se era a preferida de Ares, vai saber em que guerras ele a usou.

Com cuidado, Mirasol tirou a lança de seu pedestal. Nenhum alarme soou. Parece que os filmes de roubo de museus de arte não são tão fiéis assim. Ela esperava um alarme soar ou aquelas linhas vermelhas surgirem, mas não, nada disso. Com a lança em mãos, Mirasol começou a fazer o caminho para a saída de emergência. Tudo estava indo bem até que, ao dobrar no corredor de esculturas de busto, deu-se de cara com as costas do vigia noturno. Ele certamente percebeu uma movimentação atrás de si e estava prestes a se virar para ver. O que Mirasol poderia fazer para garantir a sua discrição? Ares a mataria se o roubo da lança fosse descoberto rápido, ele deixou bem claro que queria que não chamasse atenção. Obviamente, uma lança roubada de um museu famoso certamente chamaria atenção… Mas só quando o roubo fosse relatado, neste caso no dia seguinte. Por puro reflexo, utilizando a lança roubada, Mirasol girou seu corpo e bateu o cabo da lança na lateral da cabeça do zelador, que caiu no chão nocauteado. - Nossa… - Ela disse, olhando para o objeto. A arma adaptou-se completamente ao balanço de Mirasol, fazendo o golpe ser preciso e certeiro. Agora ela entendia porque Ares tinha apreço por aquela arma, era uma lança que se adaptava ao seu usuário. Depois de maravilhar-se com a arma, seu olhar desviou-se para o homem atirado no chão com um galo surgindo na lateral de sua cabeça. Ele era calvo, o que fazia o galo ficar mais aparente ainda. E agora, como ela contornaria essa situação? Não podia simplesmente deixar o homem ali, quando ele acordasse, chamaria a polícia, relataria que do nada desmaiou depois de ouvir um barulho atrás de si. Nada discreto. Mirasol olhou em volta e viu os vários bustos dispostos em seus pedestais… E teve uma ideia. Aquele corredor era cheio de bustos postos em pedestais de tamanhos diferentes, para que assim coubessem todos os bustos. Ou seja, alguns estavam dispostos na altura dos olhos, outros eram colocados em pedestais um pouco maiores, como se fossem várias fileiras de prateleiras, só que num estilo mais “museu de ser”. Se um desses bustos acidentalmente caísse de seu pedestal na cabeça de alguém, certamente faria um belo galo e causaria um nocaute. Ela só precisava forjar este cenário.

Mirasol usou a lança para conseguir alcançar uma estátua de busto lá de cima e fazê-la cair. Ao ver a estátua despencar, ela largou a lança e agarrou o busco com as duas mãos. Quase ficou sem ar, o negócio era pesado. Na base do busto estava escrito “Janis Joplin, marcou sua carreira na música dos anos 60 sendo uma mulher num cenário de rock n’ roll predominantemente masculino.” - Não faço ideia de quem você seja, mas obrigada Janis Joplin. - Ela falou ao busto e pousou-o no chão de forma deitada, como se tivesse caído genuinamente de seu pedestal. O vigia iria considerar um milagre a estátua não ter se despedaçado, provavelmente nem contaria nada a ninguém para não levar alguma culpa no cartório. Ele poderia acabar despedido. - Pronto. - Mirasol pegou a lança no chão e observou a sua “cena de crime”. O busto tinha caído bem em cima da cabeça do vigia, que amorteceu a queda da peça, milagrosamente a salvando de quebrar. Perfeito… Pelo menos perfeito por tempo o suficiente para a discrição que Ares esperava. A partir de então, tudo que Mirasol teve de fazer foi seguir o seu caminho para a saída de emergência, abrir a porta e cair fora do museu. Para voltar até o Acampamento Meio-Sangue, pediu “gentilmente” para que um taxista a levasse até a estrada mais próxima do local de graça.. Isso mesmo, ela usou os seus dotes de filha de Afrodite ao pedir pelo favor. Entraria em contato com Ares fazendo uma prece para ele uma vez que estivesse em segurança, avisando que o deus poderia buscar a sua tão amada lança.
A Lança Que Se Adapta
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